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Image by Henrik Dønnestad

Osteopatia pediátrica

Osteopatia pediátrica - Dr. Stelle

TRATAMENTO OSTEOPÁTICO PARA BEBÊS: DISFUNÇÕES DE CRÂNIO, COLUNA, ÓRGÃOS (vísceras) e MEMBROS. 

O Dr. Rafael Stelle é pós-graduado em osteopatia pela Escuela de Osteopatía de Madrid, também habilitado na área de pediatria e métodos na área psicossomática (vide CURRÍCULO).

Indicações mais frequentes: 

  • Torcicolo congênito;

  • Assimetria de crânio e face (plagiocefalia, braquicelalia, escoliose de crânio-face, etc);

  • Má digestão, incluindo refluxo gastroesofágio, cólicas intestinais, constipação, disquesia;

  • Subluxação de ombro-clavícula ou quadril;

  • Desnutrição ("bebê não quer mamar");

  • Pneumonia;

  • Atraso no desenvolvimento motor;

  • Tratamento na face gestacional (tratamento para gestante).

Mais indicações no decorrer deste texto

BEBÊ - Exame e tratamento osteopático - sistemas musculoesquelético, craniossacral e visceral
05:03

BEBÊ - Exame e tratamento osteopático - sistemas musculoesquelético, craniossacral e visceral

https://www.osteopatiacuritiba.com.br/osteo-pediatria Exame e tratamento de bebê de 9 meses (vídeo demonstrativo e editado). (Cidade de Curitiba, 2012). Exame físico seguido de técnicas manipulativas osteopáticas de ação preventiva e corretiva para que haja um desenvolvimento saudável do bebê, pois o recém nascido pode apresentar disfunções que facilitam alterações posturais, achatamento da parte posterior do crânio, problemas digestivos (refluxos e cólicas) e atraso no desenvolvimento motor e cognitivo. IMPORTANTE: Se você notou que o seu bebê recém-nascido está com alteração postural do pescoço e/ ou alteração no formato do crânio, ou também má digestão e irritabilidade, então procure o quanto antes um fisioterapeuta-osteopata especialista em pediatria para os devidos exames físicos, tratamento manual e orientações. A maioria dos casos se o tratamento é logo na fase inicial, então geralmente ocorre uma melhora significativa entre a 1ª e 5ª sessão. Se ele tiver torcicolo e/ou achatamento do posterior do crânio, estes não melhoram somente com o tempo, geralmente a assimetria de crânio e coluna pioram se não houver tratamento. É recomendado que o tratamento inicie o quanto antes, nos primeiro dias e meses, pois a consolidação ósseo e as tensões aumentam com o passar dos meses e o problema piora, principalmente pela falta de mobilidade de algumas regiões (disfunções). É necessário o tratamento osteopático e orientações a seguir conforme cada caso. No caso de problema digestivos, o refluxo pode causar desnutrição, broncopneumia, atraso no desenvolvimento motor e cognitivo; e as crises de cólicas podem causar irritabilidade, insônia, desnutrição e atraso do desenvolvimento motor e cognitivo. Objetivos principais das manipulações osteopáticas são: normalizar a mobilidade dos ossos do crânio, coluna e vísceras. Indicações: dor e disfunções músculo-articulares, assimetria do crânio e face (plagiocefalia, braquicelalia, escoliose craniana etc.), torcicolo congênito, alteração postural, má digestão (refluxo gastroesofágico, cólicas), insônia, irritabilidade, dificuldade para mamar no peito (amamentação), desnutrição, atraso no desenvolvimento motor.
Bebê de 2 semanas: Exame e tratamento pela Osteopatia craniossacral
03:27

Bebê de 2 semanas: Exame e tratamento pela Osteopatia craniossacral

Demonstração de terapia craniana em bebê com 2 semanas de vida. Exame físico seguido de técnicas manipulativas osteopáticas de ação preventiva e corretiva de disfunções somáticas para que haja um desenvolvimento saudável do bebê. Pois o recém nascido pode apresentar disfunções que facilitam ALTERAÇÕES POSTURAIS, ACHATAMENTO DA PARTE POSTERIOR DO CRÂNIO, PROBLEMAS DIGESTIVOS (REFLUXOS E CÓLICAS), INSÔNIA, ATRASO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR E COGNITIVO. IMPORTANTE: Se você notou que o seu bebê recém-nascido está com alteração postural do pescoço e/ ou alteração no formato do crânio, ou também má digestão e irritabilidade, então procure o quanto antes um fisioterapeuta-osteopata especialista em pediatria para os devidos exames físicos, tratamento manual e orientações. A maioria dos casos se o tratamento é logo na fase inicial, então geralmente ocorre uma melhora significativa entre a 1ª e a 5ª sessão. Se ele tiver torcicolo e/ou achatamento posterior do crânio, estes não melhoram somente com o tempo, geralmente a assimetria de crânio piora até um ano de idade e escoliose da coluna piora com o decorrer dos anos se não houver tratamento. É recomendado que o tratamento inicie o quanto antes, nos primeiro dias e meses, pois a consolidação ósseo e as tensões aumentam com o passar dos meses e o problema piora, principalmente pela falta de mobilidade de algumas regiões (disfunções). É necessário o tratamento osteopático e orientações a seguir conforme cada caso. No caso de problema digestivos, o refluxo pode causar desnutrição, broncopneumia, atraso no desenvolvimento motor e cognitivo; e as crises de cólicas podem causar irritabilidade, insônia, desnutrição e atraso do desenvolvimento motor e cognitivo. Objetivos principais das manipulações osteopáticas são: normalizar a mobilidade dos ossos do crânio, coluna e vísceras. Indicações na área de pediatria: dor e disfunções músculo-articulares, assimetria do crânio e face (plagiocefalia, braquicelalia, escoliose craniana etc.), torcicolo congênito, alteração postural, má digestão (refluxo gastroesofágico, cólicas), insônia, irritabilidade, dificuldade para mamar no peito (amamentação), desnutrição, atraso no desenvolvimento motor e cognitivo. Mais informações em https://www.osteopatiacuritiba.com.br/dr-rafael-stelle
Exame e tratamento osteopático em bebê de 6 semanas (crânio, coluna e membros)
04:05

Exame e tratamento osteopático em bebê de 6 semanas (crânio, coluna e membros)

Osteopatia para bebê de 6 meses. Exame físico seguido de técnicas manipulativas osteopáticas de ação preventiva e corretiva de disfunções somáticas para que haja um desenvolvimento saudável do bebê. Pois o recém nascido pode apresentar disfunções que facilitam ALTERAÇÕES POSTURAIS, ACHATAMENTO DA PARTE POSTERIOR DO CRÂNIO, PROBLEMAS DIGESTIVOS (REFLUXOS E CÓLICAS), INSÔNIA, ATRASO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR E COGNITIVO. IMPORTANTE: Se você notou que o seu bebê recém-nascido está com alteração postural do pescoço e/ ou alteração no formato do crânio, ou também má digestão e irritabilidade, então procure o quanto antes um fisioterapeuta-osteopata especialista em pediatria para os devidos exames físicos, tratamento manual e orientações. A maioria dos casos se o tratamento é logo na fase inicial, então geralmente ocorre uma melhora significativa entre a 1ª e a 5ª sessão. Se ele tiver torcicolo e/ou achatamento posterior do crânio, estes não melhoram somente com o tempo, geralmente a assimetria de crânio piora até um ano de idade e escoliose da coluna piora com o decorrer dos anos se não houver tratamento. É recomendado que o tratamento inicie o quanto antes, nos primeiro dias e meses, pois a consolidação ósseo e as tensões aumentam com o passar dos meses e o problema piora, principalmente pela falta de mobilidade de algumas regiões (disfunções). É necessário o tratamento osteopático e orientações a seguir conforme cada caso. No caso de problema digestivos, o refluxo pode causar desnutrição, broncopneumia, atraso no desenvolvimento motor e cognitivo; e as crises de cólicas podem causar irritabilidade, insônia, desnutrição e atraso do desenvolvimento motor e cognitivo. Objetivos principais das manipulações osteopáticas são: normalizar a mobilidade dos ossos do crânio, coluna e vísceras. Indicações na área de pediatria: dor e disfunções músculo-articulares, assimetria do crânio e face (plagiocefalia, braquicelalia, escoliose craniana etc.), torcicolo congênito, alteração postural, má digestão (refluxo gastroesofágico, cólicas), insônia, irritabilidade, dificuldade para mamar no peito (amamentação), desnutrição, atraso no desenvolvimento motor e cognitivo. Saiba mais em: https://www.osteopatiacuritiba.com.br/osteo-pediatria
Bebês: disfunções de cabeça e pescoço (torcicolo, plagiocefalia e braquicefalia), e cranioestenose
10:01

Bebês: disfunções de cabeça e pescoço (torcicolo, plagiocefalia e braquicefalia), e cranioestenose

CONTEÚDO - Explicação e tratamento osteopático para torcicolo congênito e assimetrias/achatamentos benignos do crânio (plagiocefalia e braquicefalia benigna). - Tratamento cirúrgico deformidade do crânio por doença de cranioestenose (craniossinostose), o fechamento precoce de uma ou mais suturas do crânio, que também causam assimetrias/achatamentos. A PLAGIOCEFALIA é um aplanamento ou achatamento da parte posterior do crânio, geralmente afetando mais um lado, mais frequente no lado direito do osso occipital. O achatamento que vai se criando nos primeiros meses de idade, e normalmente piora até o primeiro ano de idade, é frequentemente decorrente torcicolo congênito, tensões dos músculos de rotação da região cervical alta, entre eles do esternocleidomastoide do lado contrário à plagiocefalia, que é inervado pelo nervo cranianio acessório e nervo do plexo cervical. Tais tensões que criam o chamado torcicolo congênito no bebê, possivelmente causado, na minha experiência de atendimento e relatos das mães, por forte estresse (medo) sofrido pela mãe, que também afeta o bebê nas últimas semanas gestacionais. Neste período o bebê tem pouco espaço para se movimentar, o conforme o posicionamento crânio-coluna cria-se um espaço muscular na cervical alta de uma dos lados. Isto faz com que o bebê mantenha uma rotação cervical mais para um dos lados, e secundariamente compromete o desenvolvimento do crânio quando o bebê está deitado, onde um lado recebe pressão muito mais frequente do que o outro lado. A deformidade crânio avança até os 2 ou 3 anos de idade, porém o tratamento da coluna cervical e crânio deve ser realizado nos primeiros meses de vida. Obs: Também pode ocorrer a plagiocelafia simétrica (bilateral) sem torcicolo. Esta pode ter causa como criança que ficou muito tempo no berço ou na incubadoro com cabeça apenas na posição alinhada. Canais Dr. Rafael Stelle https://www.osteopatiacuritiba.com.br/ https://www.instagram.com/rafael_stelle_osteopata/ https://www.facebook.com/stellerafael/ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Apostilas do curso de especialização em osteopatia. Escuela de Osteopatía de Madrid. 2002 a 2013. 2. Maria José Núñez Prado. La plagiocefalia posicional y su abordaje osteopático a través detécnicas manuales. Tese de D.O. – Escuela de Osteopatía de Madrid /Scientific European Federation of Osteopaths. 2007 3. Ricard. F ; Martínez, E. Osteopatía y Pediatria. Panamericana: Madrid, 2005 4. Newiger, C.; Beinborn, B. Osteopatía así ayuda a tu hijo. Paidotribo: Barcelona, 2002. 5. Tosten Lien. La osteopatía craneosacra. Barcelona: Paidotribo, 2002. 6. Gregg Lund. Jane E. Carreiro. Characteristics of Pediatric Patients Seen in Medical School–Based Osteopathic Manipulative Medicine Clinics. JAOA. Vol 110. No 7. July 2010 7. Nicholas Boyko; Melissa Ann Eppinger; Deborah Straka-DeMarco; et al. Imaging of congenital torticollis in infants: a retrospective study of an institutional protocol. Journal of Neurosurgery. 2017. https://doi.org/10.3171/2017.3.PEDS16277 8. Luciane Zanusso Pagnossim1 , Augusto Frederico S. Schmidt2 , Joaquim Murray Bustorff-Silva3 , et al. Torcicolo congênito: avaliação de dois tratamentos fisioterapêuticos. Rev Paul Pediatr 2008;26(3):245-50. https://www.scielo.br/j/rpp/a/y97HdhF6HJHZD8sX7VCmWZy/?format=pdf 9. Nicholas Boyko; Melissa Ann Eppinger; Deborah Straka-DeMarco ; et al. Imaging of congenital torticollis in infants: a retrospective study of an institutional protocol. Journal of Neurosurgery. 2017. https://doi.org/10.3171/2017.3.PEDS16277 https://thejns.org/pediatrics/view/journals/j-neurosurg-pediatr/20/2/article-p191.xml?tab_body=pdf-25682 Mais referências consultar com palavras chaves em inglês nas revistas internacionais relacionadas a pesquisas na área de osteopatia pediatria e fisioterapia pediatria, palagras torcicolo congênito, plagiocefalia etc: http://jaoa.org/ http://www.jmptonline.org/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/journals/600/ http://www.scientific-european-federation-osteopaths.org/ http://www.mskscienceandpractice.com/ http://www.elsevier.es/osteopatia http://www.journalofosteopathicmedicine.com/inpress http://www.journalofosteopathicmedicine.com/ http://www.sciencedirect.com/science/journal/14438461 http://www.livta.com.br/escola/artigos/

ASSIMETRIA CRANIANA: PLAGIOCEFALIA benigna moderada: ANTES e DEPOIS
Bebê com 3 meses e 3 semanas, tinha plagiocefalia posicional benigna do lado direito associado a torcicolo congênito leve.
Melhorou em quase 100% no formato da cabeça (foto 3), assim como do movimento do pescoço. O tratamento foi completo e eficaz graças a colaboração da mãe e da avó para com os devidos cuidados de posicionamento da cabeça e pescoço ao deitar o bebê.
 O paciente foi atendido pelo Dr. Stelle em 2014, e o tratamento durou 3 meses.

Antes e Depois do tratamento osteopático plagiocefalia - Dr. Stelle

ASSIMETRIA CRANIANA leve: ANTES e DEPOIS
Bebê com discreta alteração no formato de cabeça, realizou o total de 6 sessões em 5 meses. Pode se observar melhora significativa na vista de frente e de perfil.

O paciente foi atendido em 2009 e o Dr. Stelle realizou tratamento em crânio, coluna, ombro e vísceras. 

Antes e Depois assimetria de crânio - Dr. Stelle

ÍNDICE DO TEXTO:

 

1. INTRODUÇÃO:

2. INDICAÇÕES (Sinais e sintomas):

3. EXAME E TRATAMENTO PREVENTIVO OU PRECOCE:

4. CAUSA COMUM DOS PROBLEMAS:

5. O MOVIMENTO CRANIANO / OSTEOPATIA CRANIANA:

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. INTRODUÇÃO - Tratamento Osteopático Pediátrico - Número de sessões - Objetivo do tratamento: 

Em alguns países da Europa, como Suécia e França, é comum que as crianças recém-nascidas sejam avaliadas tanto pelo médico pediatra como pelo osteopata pediatra. Na Espanha, no Brasil e outros países este trabalho aos poucos vem se tornando reconhecido pela população, principalmente por parte das mães que percebem alguns sinais e sintomas no recém-nascido e buscam como recurso natural o Tratamento Osteopático Pediátrico para normalização ou inibição das disfunções somáticas do sistemas musculoesquelético, craniossacral e visceral. Se for tratado logo no início dos sinais e sintomas, geralmente com 1 a 3 sessões se normaliza o quadro disfuncional, no entanto conforme o problema e a cronicidade pode ampliar um pouco m número de sessões. O tratamento envolve o diagnóstico, técnicas manipulativas e orientações de condutas que os pais da criança devem seguir conforme cada caso.

O OBJETIVO do osteopata é buscar através de exame físico e correlações anatomofisiológicas o local relacionado a origem do problema, e sequencialmente técnicas de manipulações ou mobilizações rítmicas e/ou mantidas para melhorar o movimento das regiões comprometidas. Essas técnicas proporcionam flexibilidade tecidual, estímulo neurovascular e tônus muscular para que o organismo do bebê desperte o processo de auto-cura (homeostase).  

As técnicas cranianas proporcionam flexibilidade para as estruturas do crânio se desenvolverem, para melhorar o fluxo de transmissão neural para os órgãos (ex. nervo vago), para melhorar o fluxo circulatório do encéfalo. 

As técnicas para as disfunções vertebrais e miofasciais proporcionam flexibilidade local e normalização da transmissão neural dos nervos relacionados para músculos e órgãos. As técnicas são rítmicas e sem movimento rápido. 

As técnicas viscerais melhoram a mobilidade e motilidade visceral e também melhora da circulação-nutrição para os órgãos, ajudando na digestão e redução do desconforto ou dor. 

NOTA: Nos bebês e crianças com menos de 4 anos NÃO são usadas manipulações com impulso rápido - estalo articular, e com mais de 4 anos de idade apenas quando houver necessidade, ou seja, conforme o tipo de disfunção-lesão articular.

Conforme o caso o Dr. Rafael Stelle complementa o tratamento com os métodos da Reprogramação Biológica ou Leitura de Cérebro, e ainda orientações para os devidos cuidados no dia-dia (ex. posicionamentos e exercícios para manter a mobilidade músculo-articular ou visceral, entre outras orientações).

 

2. INDICAÇÕES: Entre os sinais e sintomas mais frequentes que aparecem para o tratamento osteopático estão:

- Má digestão: dificuldade para deglutir, refluxo gastroesofágico, digestão lenta, dificuldade para evacuar (disquesia), cólicas intestinais;

- Irritabilidade e insônia por dor ou desconforto e disfunções neurovasculares;

- Dificuldade respiratório: disfunção respiratória simples, asma, broncopneumonia;

- Obstrução ou entupimento do canal lacrimal: secreção e líquido acumulado em um dos olhos por obstrução do canal de drenagem lacrimal);

- Otite média: Dor e inflamação recorrente no ouvido por disfunção da tuba auditiva ou em osso temporal (auxiliar ao tratamento médico otorrinolaringologista).

- Torcicolo congênito: Alteração postural com limitação de alguns movimentos na coluna cervical, podendo gerar escoliose na coluna e alteração assimétrica do crânio;

- Escoliose: Alteração postural com desvio em inclinação e rotação da coluna;

- Desalinhamento dos olhos: estrabismo e hipoconvergência ocular. Em alguns casos deve ser associado ao tratamento oftalmológico com tampão em um dos olhos. Este problema geralmente está associado com disfunções craniana e cervical que também devem ser tratadas;

- Assimetrias do crânio benígnas (plagiocefalia, braquicefalia, escafalocefalia etc): podem ser decorrentes de problema local ou primariamente disfunções no pescoço;

- Desvio da mandíbula ao abrir a boca: quando o bebê chora nota-se que a boca desvia para um dos lados, indicando um problema da musculatura das articulações temporomandibulares (ATMs). Problema que pode estar relacionado à disfunções craniana e cervical; Se o problema não for tratado precocemente haverá disfunção de oclusão com assimetria da mandíbula (um lado maior que o outro) e de outros ossos da face. Isto também pode causar escoliose na coluna devido as relações neurais e miofasciais.

- Dor por lesão de ombro (disfunção de clavícula, cervical e primeira costela);

- Dor por subluxação, luxação ou má formação da coxofemoral;

- Febrícula recorrente;

- Atraso no desenvolvimento motor e cognitivo;

- Falta de equilíbrio para engatinhar, andar ou correr;

O tratamento pode ser iniciado na GESTANTE para garantir o maior conforto físico e também melhores condições para o trabalho de parto natural. 

 

3. EXAME E TRATAMENTO PREVENTIVO E NO ÍNCIO DA DISFUNÇÃO OU DA DOENÇA:

O osteopata verifica se há ou não disfunções na coluna, membros, vísceras e crânio. O exame osteopático logo nas primeiras semanas de vida do recém-nascido pode ser preventivo, pois o osteopata irá perceber pequenas limitações de movimentos (disfunções) e já pode tratar na primeira sessão, seguido de orientações para a mãe seguir com o bebê (Ex. posicionamentos e exercícios). E quando necessário sugerir mais uma ou outra sessão ou até outros exames caso note um problema maior, como má formação da coluna, quadril e crânio. No caso do último se o osteopata notar que os ossos do crânio não tem mobilidade nas suturas e abaulamento da moleira, pode haver a necessidade de encaminhamento para um neurologista cirurgião pediátrico, para verificar se há doença de craniossinostose (cranioestenose: fechamento precoce das suturas do crânio), onde o tratamento é cirúrgico.

QUANTO MAIS MESES DE VIDA, MAIS DIFÍCIL FICA PARA TRATAR  HAVERÁ RESULTADOS MENOS SATISFATÓRIOS.

OBS: A assimetria do crânio ou o torcicolo NÃO MELHORAM SOMENTE COM O TEMPO ou com a idade, e sim se houver o tratamento e as orientações corretas. Alguns casos exigirá um maior número de sessões e também cuidados de diárias por parte dos pais, como posicionamento, massageamento e alongamentos caseiros. 

 

O osteopata pediatra pode notar disfunções logo nas primeiras semanas de vida e assim dar início ao tratamento, muitas vezes 1 a 3 sessões, seguido de orientações e cuidados para os pais tomarem com os bebês. No entanto é comum que o paciente chegue quando o problema já está mais tempo instalado, geralmente aparecendo no consultório a partir do quarto ou quinto mês ou mais, ou seja, há 4 ou 5 meses do início dos sinais e/ou sintomas. O número de sessões irá variar conforme o caso, conforme as disfunções presentes. 

Exemplo nos tecidos miofaciais e ósseos:  Quanto mais tarde na busca do tratamento maior será deformidade e complicações. Os tecidos cartilaginosos ficam mais densos e vão se transformando em tecido ósseo. Os músculos e fáscias ficam mais rígidos, mais encurtadas e até fibrosados, e aos poucos a limitação de movimento vai piorando e a escoliose vai se tornando cada vez mais evidente. Por exemplo, um problema que começou na região do pescoço (torcicolo congênito) pode facilitar a escoliose em toda a coluna e também a deformidade do crânio (ex. plagiocefalia e braquicefalia). Geralmente a mãe ou avó do bebê percebem e comentam com o médico pediatra, este pode não dar atenção ao caso ou equivocadamente "diz que vai melhorar com o tempo". Porém o bebê que inicialmente tinha apenas um torcicolo leve deveria receber tratamento precoce na coluna cervical e na base do crânio, para evitar piora da alteração postural e limitação do movimento, que por consequência facilita a deformidade ou achatamento do parte posterior do crânio, ficando mais evidente entre o 2 e 5 mês de vida. A limitação do movimento de rotação e inclinação cervical e o longo tempo na mesma posição deitado proporcionará o achatamento posterior do crânio e outras deformidades do cabeça. Ao longo dos meses aumentará a resistência dos  tecidos ósseos e miofasciais, que dificultará mais o processo de correção. Casos mais complicados podem ser necessário a associação do tratamento com capacete e colar cervical. 

Exemplo nos tecidos viscerais: as tensões inadequadas da musculatura lisa, principalmente dos esfíncteres e válvula ileocecal podem cronificar, facilitando a má absorção de nutrientes, déficit de desenvolvimento, baixa da imunidade, problemas respiratórios recorrentes, insônia etc. 

 

 

4. CAUSA COMUM DOS PROBLEMAS: DISFUNÇÕES E ESTRESSE

O bebê nascido tanto por parto normal quanto cesariana podem apresentar tensões entre o crânio e pescoço, pois tem o fator da má acomodação intrauterina nas últimas semanas de gestação (imagem 1: posição fetal), alguns músculos que estão estirados e comprimidos recebem uma má vascularização, podendo também ser agravado por um gatilho de estresse inesperado (adrenalina) que a gestante pode sofrer e automaticamente passar ao bebê, que assim recebe o estímulo e não tem como se movimentar na região extremamente apertada. Esta mesma carga de adrenalina e energia emocional repassada para ao bebê, afeta a transmissão neural e pode gerar pontos de tensão muscular, arterial e visceral (pontos gatilhos em músculo, espasmos arteriais e viscerais). (imagens 2 e 3). Estes podem ser tratados pela osteopatia, ou também associados a outros métodos.

FIGURA 1: Exemplos de posicionamento fetal

Pediatria - posição intra-utero

Figura 2: Espasmo do piloro: Má digestão, azia, refluxo e cólicas: Procedimento recomendado: técnicas para nervos autônomos e para estômago e duodeno.

FIGURA 3: Espasmo e invaginação da válvula íleocecal (encontro dos intestinos delgado e grosso): Má digestão e cólicas. Procedimento recomendado: técnicas para nervos autônomos e intestinos.

Pediatria - espasmo do piloro
Pediatria - espasmo e invaginação válvula ileocecal

No caso de parto "normal" com intercorrências (no trabalho de parto prolongado, auxílio de fórceps ou ventosa) podem facilitar disfunções craniocervicais, mas geralmente podem ser tratadas com maior facilidade nas primeiras semanas ou até o quarto mês de vida. Depois deste período é necessário um número maior de sessões.

O tratamento da assimetria do crânio, como escoliose craniana, plagiocefalia, braquicelafia etc. (ver fotos a seguir), deve ser realizado nos primeiros meses de vida, preferencialmente antes dos 8 meses de idade. Quanto mais precoce o tratamento, maiores são a chances de normalização da estética de crânio e face, e da postura cervical. A plagiocefalia, que é o achatamento posterior do crânio, geralmente desenvolve até os 4 meses de vida, tendo causa comum o excesso do posicionamento deitado de barriga para cima em colchão pouco macio e/ou secundariamente ao torcicolo congênito ou a uma disfunção cervical comum, proveniente de disfunção neurovascular associado à postura torcida e compressão das últimas semanas gestacionais. Nestas disfunções ocorre uma limitação da rotação-inclinação do pescoço para um dos lados ou para ambos os lados. Desta forma a parte posterior do crânio não terá revezamento das pressões e assim ocorrerá o aparecimento do achatamento entre o primeiro e quarto mês de vida (lei de Wolff). 

O movimento craniano: A capacidade de micro-movimento dos ossos do crânio (suturas) mesmo em adultos foi pesquisado e descrito primeiramente em 1939 pelo osteopata americano William Sutherland. A partir daí surgiram numerosas provas científicas que demonstram que o micro-movimento fisiológico responde em um ritmo de flexão–extensão dos ossos do crânio e com o osso sacro (coluna), que pode ser reduzido e perturbado quando ocorre uma disfunção das articulações do crânio (suturas), da coluna, da respiração costo-diafragmática, cadeias miofascias e algumas doenças. De maneira induzida por um osteopata, agindo com até 500 gramas de força manual nos determinados movimentos interósseos, a capacidade de movimento em uma sutura craniana pode chegar em aproximadamente 1 mm de abertura em um adolescente e até 2 mm em um bebê. No caso dos bebês, quando restaurada a mobilidade entre os ossos do crânio, o desenvolvimento da caixa craniana e face retomam ao desenvolvimento normal e no decorrer do tempo a estética da cabeça melhora, isto inclui a estética dos olhos, nariz e oclusão. 

As disfunções somáticas geram alteração de estímulo neural da região e tensões de algumas fáscias e músculos que facilitam edema ou inflamação nos forames de passagem dos nervos cranianos e periféricos facilitando disfunção e patologia nos órgãos relacionados (ex. olhos, nariz, boca, língua, órgãos da digestão etc). As crianças vindas de mães com insegurança para o parto ou conflitos emocionais durante a gestação e/ou má nutrição, tem maior propensão para disfunções ou doenças, sendo comum tensões e mau funcionamento dos órgãos. 

OUTRAS CAUSAS:

- Traumatismos decorrentes de quedas e outros acidentes

- Nutricional

- Genético/epigenético: Os estudos da epigenética descrevem que é possível melhorar a aptidão física e mental melhorando a condição de saúde dentro dos fatores que são possíveis de serem trabalhados. Nos dias atuais existem inúmeros recurso para melhorar a saúde, mesmo tento um problema genético, o qual pode não ser curado por completo mas pode ser tratável, proporcionando ótimas condições de saúde e funcionalidade para a vida. (Bruce Lipton - biologia da crença, 2005).

- Intoxicações podem interferir na epigética facilitando ou adiantando doenças (Bruce Lipton - biologia da crença, 2005).

  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. Apostilas do curso de especialização em osteopatia. Escuela de Osteopatía de Madrid. EOM. 2002 a 2013.

2. MARTÍNEZ, Elena Loza. Tratamiento Osteopático de la Mujer - infertilidade funcional, embarazo y postparto. Madrid, 2012

3. RICARD, François; MARTÍNEZ, Elena Loza. Osteopatía y Pediatria. Panamericana: Madrid, 2005

4. RICARD, François. Consecuencias neurológicas de lãs disfunciones suturales y modos de accion de la osteopatía craneal. Revista Científica de Terapia Manual y Osteopatía, 1999; n 10-11.

5. RICARD, François. Traitment Ostéopathique des Algies d'origine Cranio-cervicales: Paris: Verlaque, 1990.

6. Ricard. Tratado de osteopatia visceral y medicina interna / Treatise on Visceral Osteopathy and Internal Medicine: Sistema Digestivo / Digestive System. Madrid, Panamericana, 2008.

7. Maria José Núñez Prado. “La plagiocefalia posicional y su abordaje osteopático a través de

técnicas manuals. Tesis para la obtención del Diploma en Osteopatía. EOM/SEFO. 2007.

8. NEWIGER, C.; BEINBORN, B. Osteopatía así ayuda a tu hijo. Paidotribo: Barcelona, 2002.

9. BUSQUET, Leópold. La Osteopatía Craneal. Barcelona: Paidotribo, 1998.

10. CHAITOW, Leon. Teoria e Prática da Manipulação craniana. São Paulo: Manole, 2001.

11. TOSTEN Lien. La osteopatía craneosacra. Barcelona: Paidotribo, 2002.

12. UPLEDGER, John E.; VREDEVOOGD, Jon D. Craniosacral Therapy. Seatle: Eastland, 1983.

13. Peter A. Guiney; Rick Chou; Andrea Vianna; Jay Lovenheim. Effects of Osteopathic Manipulative Treatment on Pediatric Patients With Asthma: A Randomized Controlled Trial. JAOA. Vol 105. No 1. January 2005.

14. Gregg Lund. Jane E. Carreiro. Characteristics of Pediatric Patients Seen in Medical School–Based Osteopathic Manipulative Medicine Clinics. JAOA.  Vol 110. No 7. July 2010

15.  Nicholas Boyko; Melissa Ann Eppinger; Deborah Straka-DeMarco; et al. Imaging of congenital torticollis in infants: a retrospective study of an institutional protocol. Journal of Neurosurgery. 2017. https://doi.org/10.3171/2017.3.PEDS16277

 16. Luciane Zanusso Pagnossim1 , Augusto Frederico S. Schmidt2 , Joaquim Murray Bustorff-Silva3 , et al. Torcicolo congênito: avaliação de dois tratamentos fisioterapêuticos. Rev Paul Pediatr 2008;26(3):245-50. https://www.scielo.br/j/rpp/a/y97HdhF6HJHZD8sX7VCmWZy/?format=pdf

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