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Image by Henrik Dønnestad

Osteopatia pediátrica
TRATAMENTO MANIPULATIVO OSTEOPÁTICO suave e rítmico PARA BEBÊS E CRIANÇAS:
DISFUNÇÕES DE CRÂNIO, COLUNA, ÓRGÃOS e MEMBROS.
 

Osteopatia pediátrica - Dr. Stelle

A consulta-sessão

O Dr. Rafael Stelle é fisioterapeuta pós-graduado em osteopatia pela Escuela de Osteopatía de Madrid, também habilitado na área de pediatria e métodos na área psicossomática (CURRÍCULO).

Na consulta-sessão está incluso:

  1. AVALIAÇÃO com anamnese e exame físico osteopático;

  2. INÍCIO DE TRATAMENTO COM AS TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS nas devidas disfunções (coluna, caixa torácica, membros, crânio e vísceras). As técnicas manipulativas são de forma suave e rítmica com o objetivo normalizar os tecidos com restrição de movimento e assim um efeito neurovascular para facilitar a regeneração (auto-cura);

  3. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Explicação do problema e as possíveis causas;

  4. ORIENTAÇÕES DE CUIDADOS COM A SAÚDE e procedimentos para fazer em casa;

       Ao final da primeira sessão o Dr. Stelle saberá se haverá a necessidade de mais sessões.

Indicações mais frequentes: 

  • TORCICOLO CONGÊNITO;

  • ASSIMETRIA DE CRÂNIO E FACE (plagiocefalia, braquicelalia, escoliose de crânio-face, etc);

  • MÁ DIGESTÃO, incluindo refluxo gastroesofágio, cólicas intestinais, constipação, disquesia;

  • IRRITABILIDADE E INSÔNIA;

  • SUBLUXAÇÃO de ombro-clavícula ou quadril;

  • DESNUTRIÇÃO ("bebê não quer mamar");

  • PNEUMONIA;

  • ATRASO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR;

  • CANAL LACRIMAL ENTUPIDO (Acúmulo de lágrima, secreção ou inflamação no olho);

  • Tratamento na face gestacional (tratamento para gestante, cuidando do bebê desde o início).

Mais indicações no decorrer deste texto

BEBÊ - Exame e tratamento osteopático - sistemas musculoesquelético, craniossacral e visceral
05:03

BEBÊ - Exame e tratamento osteopático - sistemas musculoesquelético, craniossacral e visceral

https://www.osteopatiacuritiba.com.br/osteo-pediatria Exame e tratamento de bebê de 9 meses (vídeo demonstrativo e editado). (Cidade de Curitiba, 2012). Exame físico seguido de técnicas manipulativas osteopáticas de ação preventiva e corretiva para que haja um desenvolvimento saudável do bebê, pois o recém nascido pode apresentar disfunções que facilitam alterações posturais, achatamento da parte posterior do crânio, problemas digestivos (refluxos e cólicas) e atraso no desenvolvimento motor e cognitivo. IMPORTANTE: Se você notou que o seu bebê recém-nascido está com alteração postural do pescoço e/ ou alteração no formato do crânio, ou também má digestão e irritabilidade, então procure o quanto antes um fisioterapeuta-osteopata especialista em pediatria para os devidos exames físicos, tratamento manual e orientações. A maioria dos casos se o tratamento é logo na fase inicial, então geralmente ocorre uma melhora significativa entre a 1ª e 5ª sessão. Se ele tiver torcicolo e/ou achatamento do posterior do crânio, estes não melhoram somente com o tempo, geralmente a assimetria de crânio e coluna pioram se não houver tratamento. É recomendado que o tratamento inicie o quanto antes, nos primeiro dias e meses, pois a consolidação ósseo e as tensões aumentam com o passar dos meses e o problema piora, principalmente pela falta de mobilidade de algumas regiões (disfunções). É necessário o tratamento osteopático e orientações a seguir conforme cada caso. No caso de problema digestivos, o refluxo pode causar desnutrição, broncopneumia, atraso no desenvolvimento motor e cognitivo; e as crises de cólicas podem causar irritabilidade, insônia, desnutrição e atraso do desenvolvimento motor e cognitivo. Objetivos principais das manipulações osteopáticas são: normalizar a mobilidade dos ossos do crânio, coluna e vísceras. Indicações: dor e disfunções músculo-articulares, assimetria do crânio e face (plagiocefalia, braquicelalia, escoliose craniana etc.), torcicolo congênito, alteração postural, má digestão (refluxo gastroesofágico, cólicas), insônia, irritabilidade, dificuldade para mamar no peito (amamentação), desnutrição, atraso no desenvolvimento motor.
Bebê de 2 semanas: Exame e tratamento pela Osteopatia craniossacral
03:27

Bebê de 2 semanas: Exame e tratamento pela Osteopatia craniossacral

Demonstração de terapia craniana em bebê com 2 semanas de vida. Exame físico seguido de técnicas manipulativas osteopáticas de ação preventiva e corretiva de disfunções somáticas para que haja um desenvolvimento saudável do bebê. Pois o recém nascido pode apresentar disfunções que facilitam ALTERAÇÕES POSTURAIS, ACHATAMENTO DA PARTE POSTERIOR DO CRÂNIO, PROBLEMAS DIGESTIVOS (REFLUXOS E CÓLICAS), INSÔNIA, ATRASO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR E COGNITIVO. IMPORTANTE: Se você notou que o seu bebê recém-nascido está com alteração postural do pescoço e/ ou alteração no formato do crânio, ou também má digestão e irritabilidade, então procure o quanto antes um fisioterapeuta-osteopata especialista em pediatria para os devidos exames físicos, tratamento manual e orientações. A maioria dos casos se o tratamento é logo na fase inicial, então geralmente ocorre uma melhora significativa entre a 1ª e a 5ª sessão. Se ele tiver torcicolo e/ou achatamento posterior do crânio, estes não melhoram somente com o tempo, geralmente a assimetria de crânio piora até um ano de idade e escoliose da coluna piora com o decorrer dos anos se não houver tratamento. É recomendado que o tratamento inicie o quanto antes, nos primeiro dias e meses, pois a consolidação ósseo e as tensões aumentam com o passar dos meses e o problema piora, principalmente pela falta de mobilidade de algumas regiões (disfunções). É necessário o tratamento osteopático e orientações a seguir conforme cada caso. No caso de problema digestivos, o refluxo pode causar desnutrição, broncopneumia, atraso no desenvolvimento motor e cognitivo; e as crises de cólicas podem causar irritabilidade, insônia, desnutrição e atraso do desenvolvimento motor e cognitivo. Objetivos principais das manipulações osteopáticas são: normalizar a mobilidade dos ossos do crânio, coluna e vísceras. Indicações na área de pediatria: dor e disfunções músculo-articulares, assimetria do crânio e face (plagiocefalia, braquicelalia, escoliose craniana etc.), torcicolo congênito, alteração postural, má digestão (refluxo gastroesofágico, cólicas), insônia, irritabilidade, dificuldade para mamar no peito (amamentação), desnutrição, atraso no desenvolvimento motor e cognitivo. Mais informações em https://www.osteopatiacuritiba.com.br/dr-rafael-stelle
Exame e tratamento osteopático em bebê de 6 semanas (crânio, coluna e membros)
04:05

Exame e tratamento osteopático em bebê de 6 semanas (crânio, coluna e membros)

Osteopatia para bebê de 6 meses. Exame físico seguido de técnicas manipulativas osteopáticas de ação preventiva e corretiva de disfunções somáticas para que haja um desenvolvimento saudável do bebê. Pois o recém nascido pode apresentar disfunções que facilitam ALTERAÇÕES POSTURAIS, ACHATAMENTO DA PARTE POSTERIOR DO CRÂNIO, PROBLEMAS DIGESTIVOS (REFLUXOS E CÓLICAS), INSÔNIA, ATRASO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR E COGNITIVO. IMPORTANTE: Se você notou que o seu bebê recém-nascido está com alteração postural do pescoço e/ ou alteração no formato do crânio, ou também má digestão e irritabilidade, então procure o quanto antes um fisioterapeuta-osteopata especialista em pediatria para os devidos exames físicos, tratamento manual e orientações. A maioria dos casos se o tratamento é logo na fase inicial, então geralmente ocorre uma melhora significativa entre a 1ª e a 5ª sessão. Se ele tiver torcicolo e/ou achatamento posterior do crânio, estes não melhoram somente com o tempo, geralmente a assimetria de crânio piora até um ano de idade e escoliose da coluna piora com o decorrer dos anos se não houver tratamento. É recomendado que o tratamento inicie o quanto antes, nos primeiro dias e meses, pois a consolidação ósseo e as tensões aumentam com o passar dos meses e o problema piora, principalmente pela falta de mobilidade de algumas regiões (disfunções). É necessário o tratamento osteopático e orientações a seguir conforme cada caso. No caso de problema digestivos, o refluxo pode causar desnutrição, broncopneumia, atraso no desenvolvimento motor e cognitivo; e as crises de cólicas podem causar irritabilidade, insônia, desnutrição e atraso do desenvolvimento motor e cognitivo. Objetivos principais das manipulações osteopáticas são: normalizar a mobilidade dos ossos do crânio, coluna e vísceras. Indicações na área de pediatria: dor e disfunções músculo-articulares, assimetria do crânio e face (plagiocefalia, braquicelalia, escoliose craniana etc.), torcicolo congênito, alteração postural, má digestão (refluxo gastroesofágico, cólicas), insônia, irritabilidade, dificuldade para mamar no peito (amamentação), desnutrição, atraso no desenvolvimento motor e cognitivo. Saiba mais em: https://www.osteopatiacuritiba.com.br/osteo-pediatria

Bebê 1: ASSIMETRIA CRANIANA: PLAGIOCEFALIA benigna moderada: ANTES e DEPOIS
Bebê com 3 meses e 3 semanas, tinha plagiocefalia posicional benigna moderado do lado direito associado a torcicolo congênito leve. Melhorou em quase 100% no formato da cabeça e do movimento do pescoço. O tratamento foi completo e eficaz graças a colaboração da mãe e da avó para com os devidos cuidados de posicionamento ao deitar o bebê. Paciente realizações 10 sessões de osteopatia com o Dr. Stelle em 2014. Sem tratamento provavelvemente a condição teria piorado.

Antes e Depois do tratamento osteopático plagiocefalia - Dr. Stelle

Bebê 2: ASSIMETRIA CRANIANA leve: ANTES e DEPOIS
Bebê com discreta alteração no formato de cabeça, realizou o total de 6 sessões em um período de 5 meses. Pode-se observar melhora significativa na vista de frente e de perfil.

O paciente foi atendido em 2009 e o Dr. Stelle realizou tratamento em crânio, coluna, ombro e vísceras. 

Antes e Depois assimetria de crânio - Dr. Stelle

Bebê 3: ASSIMETRIA CRANIANA: Plagiocefalia benigna moderada 
A seguir imagem do relato de satisfação da mãe. Este bebê iniciou o tratamento com 5 meses e estava com assimetria moderada de crânio comprovada por ressonância magnética (plagiocefalia com escafalocefalia + desnível de parietais). Realizou 7 sessões e obteve melhora de quase 100% na estética da cabeça.

Obs: Com o resultado do exame de imagem a mãe questionou pediatra sobre tratamento osteopático (final de 2023), porém a mesma respondeu que não seria um problema cirúrgico e que a deformidade iria melhorar com o tempo, e incrivelmente ainda disse que não deveria buscar tratamento osteopático. Mesmo assim a mãe pesquisou e resolveu trazer o menino para o tratamento osteopático do Dr. Stelle (início de 2024), o que o salvou de um aumento da deformidade, pois a cabeça e a face ainda cresceria por muito tempo. A maioria dos casos de sucesso é por um trabalho de osteopata com a persistência da mãe, que além de trazer ao tratamento segue as recomendações de posicionamento ao deitar o bebê.

Osteopatia pediátrica - crânio - relato paciente Dr Rafael Stelle

Bebê 4: ASSIMETRIA CRANIANA: Plagiocefalia moderada 
A seguir imagem do relato de satisfação da mãe um dia após o tratamento. A bebê estava com 5 meses de idade e plagiocefalia moderada do lado esquerdo. Como a mãe e a bebê moram em uma pequena cidade do estado da Bahia, a consulta foi feita on line: foi realizado a valiação por foto e vídeo e o tratamento conduzido para a mãe realiar as manobras de manipulação e alongamento de ombro e pescoço na bebê (Dr. demonstrava em uma boneca e a mãe executava as manobras). Também foi orientado o posicionamento da cabeça da bebê para dormir. No dia seguinta a mãe enviou a mensagem abaixo. 

Osteopatia pediátrica - crânio - relato paciente Dr Rafael Stelle (2)

Importância da avaliação e tratamento 

O tratamento osteopático pediátrico já é reconhecido pela sua importância e eficácia há mais de duas décadas na em países da Europa e há mais de uma década no Brasil.

Quando o tratamento é preventivo ou precoce sobre as disfunções fica mais fácil de obter resultados sobre os sinais e sintomas, proporcionando uma saúde estável e evitando complicações de curto e longo prazo.

O que pode ocorrer se não houver tratamento - exemplos:

  • Refluxo gastroesofágico pode levar a desnutrição, inflamações na garganta ou até broncopneumonia. E no caso de medicamentos pode haver efeitos adversos.

  • Cólicas intestinais são sinais de má função intestinal, geram dor, irritabilidade, insônia e estresse para o bebê e para os pais.

  • Torcicolo congênito: gera escoliose na coluna, achatamento da parte posterior do crânio e assimetria de crânio e face com alteração do oclusão dental. Isto se agrava até o crescimento.

  • Assimetrias benígnas do crânio: apesar de benignas gera um problema estético da cabeça e face, incluindo alteração do tamanho da órbita ocular e futuramente da oclusão dental. "Alguns médicos pediatras dizerem que isto melhora com o tempo, ou que não estão vendo problema, que não precisa se preocupar" - Por desconhecimento eles estão enganados e o tratamento deve começar assim que detectado, entre o primeiro e quarto mês de idade". Quanto antes maior as chances de normalização.

  • Assimetrias malignas (cranioestenose ou craniossinostose): é caso de cirurgia de emergência com neurocirurgião para evitar problemas neurológicos e deformidade significativa no crânio. Nestes casos o osteopata pediatra estaria notando que a moleira esta alta ou mais fechada, e que o crânio está com formato anormal e uma ou mais suturas não existem ou não tem movimento mesmo com as manipulações.

  • Escoliose: aumenta com o crescimento e gera dores e limitações na adolescência e principalmente na fase adulta.

Por isto na dúvida busque uma avaliação com um especialista em osteopatia habilitado em pediatria como o Dr. Rafael Stelle, Diplomado em Osteopatia pela E.O.M. e S.E.F.O.

O OBJETIVO do osteopata é buscar através de exame físico e correlações anatomofisiológicas o local relacionado a origem do problema, e sequencialmente técnicas de manipulações ou mobilizações rítmicas e/ou mantidas para melhorar o movimento das regiões comprometidas. Essas técnicas proporcionam flexibilidade tecidual, estímulo neurovascular e tônus muscular para que o organismo do bebê ou criança desperte o processo de auto-cura (homeostase).  

As técnicas cranianas proporcionam flexibilidade para as estruturas do crânio se desenvolverem, para melhorar o fluxo de transmissão neural para os órgãos (ex. nervo vago), para melhorar o fluxo circulatório do encéfalo. 

As técnicas para as disfunções vertebrais e miofasciais proporcionam flexibilidade local e normalização da transmissão neural dos nervos relacionados para músculos e órgãos. As técnicas são rítmicas e sem movimento rápido. 

As técnicas viscerais melhoram a mobilidade e motilidade visceral e também melhora da circulação-nutrição para os órgãos, ajudando na digestão e redução do desconforto ou dor. 

OBS: Nos bebês e crianças com menos de 4 anos NÃO são usadas manipulações com impulso rápido - estalo articular, e com mais de 4 anos de idade apenas quando houver necessidade, ou seja, conforme o tipo de disfunção-lesão articular.

Conforme o caso o tratamento pode ser completado com métodos relacionados a sistema nervoso e psicossomatismo e ainda orientações para os devidos cuidados no dia-dia.

 

Indicações gerais:

Entre os sinais e sintomas mais frequentes que aparecem para o tratamento osteopático estão:

- Má digestão: dificuldade para deglutir, refluxo gastroesofágico, digestão lenta, dificuldade para evacuar (disquesia), cólicas intestinais;

- Irritabilidade e insônia por dor ou desconforto e disfunções neurovasculares;

- Dificuldade respiratório: disfunção respiratória simples, asma, broncopneumonia;

- Obstrução ou entupimento do canal lacrimal: secreção e líquido acumulado em um dos olhos por obstrução do canal de drenagem lacrimal);

- Otite média: Dor e inflamação recorrente no ouvido por disfunção da tuba auditiva ou em osso temporal (auxiliar ao tratamento médico otorrinolaringologista).

- Torcicolo congênito: Alteração postural com limitação de alguns movimentos na coluna cervical, podendo gerar escoliose na coluna e alteração assimétrica do crânio;

- Escoliose: Alteração postural com desvio em inclinação e rotação da coluna;

- Desalinhamento dos olhos: estrabismo e hipoconvergência ocular. Em alguns casos deve ser associado ao tratamento oftalmológico com tampão em um dos olhos. Este problema geralmente está associado com disfunções craniana e cervical que também devem ser tratadas;

- Assimetrias do crânio benignas (plagiocefalia, braquicefalia, escafalocefalia etc): podem ser decorrentes de problema local ou primariamente disfunções no pescoço;

- Desvio da mandíbula ao abrir a boca: quando o bebê chora nota-se que a boca desvia para um dos lados, indicando um problema da musculatura das articulações temporomandibulares (ATMs). Problema que pode estar relacionado à disfunções craniana e cervical; Se o problema não for tratado precocemente haverá disfunção de oclusão com assimetria da mandíbula (um lado maior que o outro) e de outros ossos da face. Isto também pode causar escoliose na coluna devido as relações neurais e miofasciais.

- Dor por lesão de ombro (disfunção de clavícula, cervical e primeira costela);

- Dor por subluxação, luxação ou má formação da coxofemoral;

- Febrícula recorrente;

- Atraso no desenvolvimento motor e cognitivo;

- Falta de equilíbrio para engatinhar, andar ou correr;

O tratamento pode ser iniciado na GESTANTE para garantir o maior conforto físico e também melhores condições para o trabalho de parto natural. 

 

O número de sessões:

O osteopata pediatra pode notar disfunções logo nas primeiras semanas de vida e assim dar início ao tratamento, muitas vezes 1 a 3 sessões, seguido de orientações, exercícios e cuidados para os pais tomarem com os bebês. No entanto é comum que o paciente chegue quando o problema já está mais tempo instalado, geralmente aparecendo no consultório a partir do quarto ou quinto mês ou mais, ou seja, há 4 ou 5 meses do início dos sinais e/ou sintomas. Então número de sessões e o espaço entre elas varia conforme cada caso, sendo definido na primeira consulta após a avaliação.

Exemplo nos tecidos miofaciais e ósseos:  Quanto mais tarde na busca do tratamento maior será deformidade e complicações. Os tecidos cartilaginosos ficam mais densos e vão se transformando em tecido ósseo. Os músculos e fáscias ficam mais rígidos, mais encurtadas e até fibrosados, e aos poucos a limitação de movimento vai piorando e a escoliose vai se tornando cada vez mais evidente. Por exemplo, um problema que começou na região do pescoço (torcicolo congênito) pode facilitar a escoliose em toda a coluna e também a deformidade do crânio (ex. plagiocefalia e braquicefalia). Geralmente a mãe ou avó do bebê percebem e comentam com o médico pediatra, este pode não dar atenção ao caso ou equivocadamente "diz que vai melhorar com o tempo". Porém o bebê que inicialmente tinha apenas um torcicolo leve deveria receber tratamento precoce na coluna cervical e na base do crânio, para evitar piora da alteração postural e limitação do movimento, que por consequência facilita a deformidade ou achatamento do parte posterior do crânio, ficando mais evidente entre o 2 e 5 mês de vida. A limitação do movimento de rotação e inclinação cervical e o longo tempo na mesma posição deitado proporcionará o achatamento posterior do crânio e outras deformidades do cabeça. Ao longo dos meses aumentará a resistência dos  tecidos ósseos e miofasciais, que dificultará mais o processo de correção. Casos mais complicados podem ser necessário a associação do tratamento com capacete e colar cervical. 

Exemplo nos tecidos viscerais: as tensões inadequadas da musculatura lisa, principalmente dos esfíncteres e válvula ileocecal podem cronificar, facilitando a má absorção de nutrientes, déficit de desenvolvimento, baixa da imunidade, problemas respiratórios recorrentes, insônia etc. 

 

As Causas comuns: 

O bebê nascido tanto por parto normal quanto cesariana podem apresentar tensões entre o crânio e pescoço, pois tem o fator da má acomodação intrauterina nas últimas semanas de gestação (Figura 1: posição fetal), alguns músculos que estão estirados e comprimidos recebem uma má vascularização, podendo também ser agravado por um gatilho de estresse inesperado (adrenalina) que a gestante pode sofrer e automaticamente passar ao bebê, que assim recebe o estímulo e não tem como se movimentar na região extremamente apertada. Esta mesma carga de adrenalina e energia emocional repassada para ao bebê, afeta a transmissão neural e pode gerar pontos de tensão muscular, arterial e visceral (pontos gatilhos em músculo, espasmos arteriais e viscerais). (Figura 2 e 3). Estes podem ser tratados pela osteopatia, ou também associados a outros métodos.

FIGURA 1: Exemplos de posicionamento fetal

Pediatria - posição intra-utero

FIGURA 2: Espasmo do piloro: Má digestão, azia, refluxo e cólicas: Procedimento recomendado: técnicas para nervos autônomos e para estômago e duodeno.

FIGURA 3: Espasmo e invaginação da válvula íleocecal (encontro dos intestinos delgado e grosso): Má digestão e cólicas. Procedimento recomendado: técnicas para nervos autônomos e intestinos.

Pediatria - espasmo do piloro
Pediatria - espasmo e invaginação válvula ileocecal

No caso de parto "normal" complicado (no trabalho de parto prolongado, auxílio de fórceps ou ventosa) podem facilitar disfunções craniocervicais, mas geralmente podem ser tratadas com maior facilidade nas primeiras semanas ou até o quarto mês de vida. 

O tratamento da assimetria do crânio, como escoliose craniana, plagiocefalia, braquicelafia, escafocefalia, deve ser realizado nos primeiros meses de vida, preferencialmente antes dos 5 meses de idade. Quanto mais precoce o tratamento maiores são a chances de normalização da estética de crânio e face, e da postura cervical. A plagiocefalia, que é o achatamento posterior do crânio, geralmente desenvolve até os 4 meses de vida, tendo causa comum o excesso do posicionamento deitado de barriga para cima em colchão pouco macio e/ou secundariamente ao torcicolo congênito ou a uma disfunção cervical comum, proveniente de disfunção neurovascular associado à postura torcida e compressão das últimas semanas gestacionais. Nestas disfunções ocorre uma limitação da rotação-inclinação do pescoço para um dos lados ou para ambos os lados. Desta forma a parte posterior do crânio não terá revezamento das pressões e assim ocorrerá o aparecimento do achatamento entre o primeiro e quarto mês de vida (lei de Wolff). 

O movimento craniano: A capacidade de micro-movimento dos ossos do crânio (suturas) mesmo em adultos foi pesquisado e descrito primeiramente em 1939 pelo osteopata americano William Sutherland. A partir daí surgiram numerosas provas científicas que demonstram que o micro-movimento fisiológico responde em um ritmo de flexão–extensão dos ossos do crânio e com o osso sacro (coluna), que pode ser reduzido e perturbado quando ocorre uma disfunção das articulações do crânio (suturas), da coluna, da respiração costo-diafragmática, cadeias miofascias e algumas doenças. De maneira induzida por um osteopata, agindo com até 500 gramas de força manual nos determinados movimentos interósseos, a capacidade de movimento em uma sutura craniana pode chegar em aproximadamente 1 mm de abertura em um adolescente e até 2 mm em um bebê. No caso dos bebês, quando restaurada a mobilidade entre os ossos do crânio, o desenvolvimento da caixa craniana e face retomam ao desenvolvimento normal e no decorrer do tempo a estética da cabeça melhora, isto inclui a estética dos olhos, nariz e oclusão. 

As disfunções somáticas geram alteração de estímulo neural da região e tensões de algumas fáscias e músculos que facilitam edema ou inflamação nos forames de passagem dos nervos cranianos e periféricos facilitando disfunção e patologia nos órgãos relacionados (ex. olhos, nariz, boca, língua, órgãos da digestão etc). As crianças vindas de mães com insegurança para o parto ou conflitos emocionais durante a gestação e/ou má nutrição, tem maior propensão para disfunções ou doenças, sendo comum tensões e mau funcionamento dos órgãos. 

OUTRAS CAUSAS:

- Traumatismos decorrentes de quedas e outros acidentes

- Nutricional

- Genético/epigenético: Os estudos da epigenética descrevem que é possível melhorar a aptidão física e mental melhorando a condição de saúde dentro dos fatores que são possíveis de serem trabalhados. Nos dias atuais existem inúmeros recurso para melhorar a saúde, mesmo tento um problema genético, o qual pode não ser curado por completo mas pode ser tratável, proporcionando ótimas condições de saúde e funcionalidade para a vida. (Bruce Lipton - biologia da crença, 2005).

- Intoxicações podem interferir na epigética facilitando ou adiantando doenças (Bruce Lipton - biologia da crença, 2005).

  

Referências bibliográficas:

1. Apostilas do curso de especialização em osteopatia. Escuela de Osteopatía de Madrid. EOM. 2002 a 2013.

2. MARTÍNEZ, Elena Loza. Tratamiento Osteopático de la Mujer - infertilidade funcional, embarazo y postparto. Madrid, 2012

3. RICARD, François; MARTÍNEZ, Elena Loza. Osteopatía y Pediatria. Panamericana: Madrid, 2005

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5. RICARD, François. Traitment Ostéopathique des Algies d'origine Cranio-cervicales: Paris: Verlaque, 1990.

6. Ricard. Tratado de osteopatia visceral y medicina interna / Treatise on Visceral Osteopathy and Internal Medicine: Sistema Digestivo / Digestive System. Madrid, Panamericana, 2008.

7. Maria José Núñez Prado. “La plagiocefalia posicional y su abordaje osteopático a través de

técnicas manuals. Tesis para la obtención del Diploma en Osteopatía. EOM/SEFO. 2007.

8. NEWIGER, C.; BEINBORN, B. Osteopatía así ayuda a tu hijo. Paidotribo: Barcelona, 2002.

9. BUSQUET, Leópold. La Osteopatía Craneal. Barcelona: Paidotribo, 1998.

10. CHAITOW, Leon. Teoria e Prática da Manipulação craniana. São Paulo: Manole, 2001.

11. TOSTEN Lien. La osteopatía craneosacra. Barcelona: Paidotribo, 2002.

12. UPLEDGER, John E.; VREDEVOOGD, Jon D. Craniosacral Therapy. Seatle: Eastland, 1983.

13. Peter A. Guiney; Rick Chou; Andrea Vianna; Jay Lovenheim. Effects of Osteopathic Manipulative Treatment on Pediatric Patients With Asthma: A Randomized Controlled Trial. JAOA. Vol 105. No 1. January 2005.

14. Gregg Lund. Jane E. Carreiro. Characteristics of Pediatric Patients Seen in Medical School–Based Osteopathic Manipulative Medicine Clinics. JAOA.  Vol 110. No 7. July 2010

15.  Nicholas Boyko; Melissa Ann Eppinger; Deborah Straka-DeMarco; et al. Imaging of congenital torticollis in infants: a retrospective study of an institutional protocol. Journal of Neurosurgery. 2017. https://doi.org/10.3171/2017.3.PEDS16277

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